David Lynch: "Intuição é saber quando algo não está certo."
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“A intuição é a ferramenta número um”, afirmou David Lynch há alguns anos em uma entrevista com Susie Pearl, onde definiu a intuição como o conhecimento que detecta o que não se encaixa e nos permite corrigi-lo. Essa abordagem, extraída da conversa de 2021, agora assume uma dimensão diferente após sua recente morte aos 78 anos, uma morte profundamente sentida por muitos fãs de sua obra.
A jornada de Lynch pelo mundo da arte sempre girou em torno dessa bússola interior, que ele distinguia do instinto biológico, que comparava à fome. Ele disse que se sentia acompanhado por "aquela sabedoria silenciosa", uma presença que atua como um radar interno e que ele abraçava tanto no cinema quanto na meditação transcendental.
“Esse espaço de conhecimento total”, disse Lynch, “está ao alcance de qualquer um disposto a transcender o pensamento racional e se fundir com uma intuição que não é aprendida, mas vivida. ‘Conhecer aquilo pelo qual tudo é conhecido’”, repetiu o cineasta.
Nesse campo, a intuição foi uma “grande amiga” para ele, um guia silencioso que orientou sua criatividade desde filmes enigmáticos como Eraserhead ou Mulholland Drive até seus projetos musicais mais recentes, como Cellophane Memories (2024).
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Agora que Lynch não está mais entre nós, seu legado é marcado por essa fidelidade à voz interior, à criação como uma experiência intuitiva e viva. "Saber e sentir ao mesmo tempo", como ele disse, é um convite a explorar o invisível com os olhos bem abertos.
“A intuição é a ferramenta número um”, afirmou David Lynch há alguns anos em uma entrevista com Susie Pearl, onde definiu a intuição como o conhecimento que detecta o que não se encaixa e nos permite corrigi-lo. Essa abordagem, extraída da conversa de 2021, agora assume uma dimensão diferente após sua recente morte aos 78 anos, uma morte profundamente sentida por muitos fãs de sua obra.
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